Genocídios indígenas
na América Latina

Genocídios indígenas
na América Latina

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Todas as nações americanas construíram-se sobre os escombros de inúmeros mundos indígenas. Através de testemunhos e pesquisas procedentes da Argentina, do Brasil e da Colômbia, este volume documenta os graves abusos perpetrados por agentes do Estado, por colonos e empresas privadas desde o surgimento desses Estados até os dias de hoje.

Genocídios Indígenas na América Latina (editado por Carlos Salamanca e Alcida Rita Ramos, 2022) é o resultado do Seminário Internacional Genocídio Indígena realizado na Universidade de Brasília em setembro de 2019. Inclui textos de indígenas e não indígenas antropólogos, jornalistas, advogados e outros profissionais do Direito.

Neste momento crítico da história das relações interétnicas no continente sul-americano, a coletânea convida a se tomarem medidas legais urgentes para que não mais se repita a longa e ininterrupta sequência de ataques aos povos indígenas e violações dos seus direitos.  

Em suma, este livro é uma declaração: Genocídios Indígenas, Nunca Mais!



Genocidios Indígenas ¡Nunca Más!. Genocídios indígenas nunca mais!. Ikū kūchunhey azoya, akwa zanu' nūngwa (Idioma Iku (Pueblo Arhuaco), Sierra Nevada de Gonawindúa, Colombia). Misak Pinisaik wuan, Yante Yu katik tѲ kentraik- (Idioma Namtrik- Pueblo Misak, Colombia). Beadadaē wa Ēbērara (Idioma Eyabida, Córdoba, Colombia). Mana nisunchi, nukanchipurakunata puchukachingapa (Idioma Inga, Amazonia colombiana). Emberaras jabea vea dabai (idioma Chamí, Risaralda, Colombia), pewerebabewimitsi jiwi, kaeto ata baja tsane (Pueblo Sikuani, Vichada, Orinoquía colombiana). Ñame waamaka inoakhetti - Baniwa (Pueblo Tuxa, Brasil). Genocidios: Nalataguec so Qom huaña na lma na  (Pueblo Qom, Argentina). Ava kuera ypy jejukapa, anivema ojejukave (Pueblo Guarani-Kaiowa, Brasil). Topáma, toikoeméma araka'evére, jeai, jejuka pavê ñaneretãrã'i kuéryre (Pueblo Guaraní Mbya, Argentina).